APOSENTADO INVOCADO
O objetivo do APOSENTADO INVOCADO é lutar contra a imprensa corrupta, golpista , ultra racista e ladra brasileira. Essa instituição que escolheu ser um partido político e de oposição ao povo brasileiro.
domingo, 27 de maio de 2012
Revista Veja
Blog
Reinaldo Azevedo
QUE FIQUE CLARO! AVANÇO DE LULA SOBRE O STF É AINDA MAIS GRAVE DO QUE ESCÂNDALO DO MENSALÃO. É A MAIS GRAVE AGRESSÃO AO ESTADO DE DIREITO DESDE A REDEMOCRATIZAÇÃO. O DICIONÁRIO REGISTRA O QUE LULA TENTOU PRATICAR: “CHANTAGEM”!!!
Caros, é preciso dar à iniciativa de Lula, de tentar encabrestar o Supremo (ver post na home), a sua devida dimensão. Espalhem a verdade na rede. Um ex-presidente da República, chefe máximo do maior partido do país — que está no poder —, atuou e atua como chantagista da nossa corte suprema. Lula se coloca no papel de quem pode chantagear ministros do STF.
Nosferatu não quer largar o nosso pescoço e o do estado de direito! Chega, Nosferatu! Vá militar no Sindicato dos Vampiros Aposentados!
A reportagem que VEJA traz na edição desta semana expõe aquela que é a mais grave agressão sofrida pelo estado de direito desde a redemocratização do país — muito mais grave do que o mensalão!!! Alguns setores da própria imprensa resistem em dar ao caso a sua devida dimensão, preferindo emprestar relevo a desmentidos tão inverossímeis quanto ridículos, porque se acostumaram a ter no país um indivíduo inimputável, que se considera acima das leis, das instituições, do decoro, dos costumes, do razoável e do bom senso. Quanto ao dito “desmentido” de Nelson Jobim, acho que o post publicado pelo jornalista Jorge Moreno (ver abaixo) fala por si mesmo.
Não há por que dourar a pílula. O que Lula tentou fazer com Gilmar Mendes tem nome nos dicionários: “chantagem”. O Houaiss assim define a palavra, na sua primeira acepção:
“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
“pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)”.Atenção, minhas caras, meus caros, para a precisão do conceito: “verídicos ou não”!!! No “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”, aquele que já registra o verbete “petralha”, lemos:
“Pressão que se exerce sobre alguém mediante ameaça de provocar escândalo público, para obter dinheiro ou outro proveito; extorsão de dinheiro ou favores sob ameaça de revelações escandalosas”.Atenção para a precisão do conceito: “mediante ameaça de provocar escândalo público”. A questão, pois, está em “provocar o escândalo”, pouco importando se com fatos “verídicos ou não”.
Aplausos para o ministro Gilmar Mendes, que não se acovardou! É bom lembrar que, pouco depois dessa conversa, seu nome circulou nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, associado à suposição de que teria viajado à Alemanha com o patrocínio de Carlinhos Cachoeira. Não aconteceu, claro! Mendes tomou as devidas precauções: comunicou o fato a dois senadores, ao procurador-geral da República e ao Advogado Geral da União. Poderia mesmo, dada a natureza da conversa e seu roteiro, ter, no limite, dado voz de prisão a Lula. Imaginem o bafafá!
Não é segredo para ninguémAs ações de Lula nos bastidores não são segredo pra ninguém. TODOS — REITERO: TODOS!!! — OS JORNALISTAS DE POLÍTICA COM UM GRAU MÍNIMO DE INFORMAÇÃO PARA SE MANTER NA PROFISSÃO SABEM DISSO! E sabem porque Lula, além de notavelmente truculento na ação política — característica que passa mais ou menos despercebido por causa de estilo aparentemente companheiro e boa-praça —, é também um falastrão. Conta vantagens pelos cotovelos. Dias Toffoli, por exemplo, é um que deveria lhe dar um pito. O ex-presidente e seus estafetas têm a pretensão não só de assegurar que ele participará do julgamento como a de que conhecem o conteúdo do seu voto.
Lula perdeu a mão e a noção de limite. Não aceita que seu partido seja julgado pelas leis do país, assim como jamais aceitou os limites institucionais nos quais tinha de se mover. Considera que a legalidade existe para tolher seus movimentos e para impedir que faça o que tem de ser feito “nestepaiz”.
Sua ação para encabrestar ministros do Supremo é, se quiserem saber, mais nefasta do que o avanço do Regime Militar contra o Supremo. Aquele cassou ministros — ação que me parece, em muitos aspectos, menos deletéria do que chantageá-los. O mensalão foi uma tentativa de comprar o Poder Legislativo, de transformá-lo em mero caudatário do Executivo. A ação de agora busca anular o Judiciário — na prática, o Poder dos Poderes.
Obrigação do Supremo
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
O Supremo está obrigado, entendo, a se reunir para fazer uma declaração, ainda que simbólica, à nação: trata-se de uma corte independente, de homens livres, que não se submete nem à voz rouca das ruas nem à pressão de alguém que se coloca como o dono da democracia — e, pois, como o líder de uma tirania.
Chegou a hora de rechaçar os avanços deste senhor contra as instituições e lhe colocar um limite. A Venezuela não é aqui, senhor Luiz Inácio. E nunca será! De resto, é inescapável constatar: ainda que haja ministros que acreditem, sinceramente e por razões que considera técnicas, que os mensaleiros devem ser inocentados, não haverá brasileiro nestepaiz que não suspeitará de razões subalternas. Pior para o ministro? Pode até ser, mas, acima de tudo, pior para o país.
Lula se tornou um vampiro de instituições. É um passado que não quer passar. É o Nosferatu do estado de direito!
Texto publicado originalmente às 5h36
Da revista Veja, a que se interessa pela verdade
Coluna do
Augusto Nunes
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.Reportagem de VEJA revela a obscena ofensiva de Lula para subjugar o Supremo e livrar do castigo a quadrilha do mensalão
O ex-presidente Lula vem erguendo desde o começo de abril o mais obsceno dos numerosos monumentos à cafajestagem forjados desde 2005 para impedir que os quadrilheiros do mensalão sejam castigados pela Justiça. Inquieto com a aproximação do julgamento, perturbado pela suspeita de que os bandidos de estimação correm perigo, o Padroeiro dos Pecadores jogou o que restava de vergonha numa lixeira do Sírio Libanês e resolveu pressionar pessoalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal. De novo, como informou VEJA neste sábado, o colecionador de atrevimentos derrapou na autoconfiança delirante e bateu de frente com um interlocutor que não se intimida com bravatas.
A reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio Cabral reproduz os momentos mais espantosos do encontro entre Lula e o ministro Gilmar Mendes ocorrido, há um mês, no escritório mantido em Brasília pelo amigo comum Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ex-ministro da Defesa. A conversa fez escala em assuntos diversos até que o palanque ambulante interrompeu o minueto para dar início ao forró do mensalão. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar a VEJA. Não é para menos.
“É inconveniente julgar o processo agora”, começou Lula, lembrando que, como 2012 é um ano eleitoral, o PT seria injustamente afetado pelo barulho em torno do escândalo. Depois de registrar que controla a CPI do Cachoeira, insinuou que o ministro, se fosse compreensivo, seria poupado de possíveis desconfortos. “E a viagem a Berlim?”, perguntou em seguida, encampando os boatos segundo os quais Gilmar Mendes e Demóstenes Torres teriam viajado para a cidade alemã num avião cedido por Carlinhos Cachoeira, e com todas as despesas pagas pelo meliante da moda.
Gilmar confirmou que se encontrou com o senador em Berlim. Mas esclareceu que foi e voltou em avião de carreira, bancou todas as despesas e tem como provar o que diz. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, informou, antes da recomendação final: “Vá fundo na CPI”. Lula preferiu ir fundo no palavrório arrogante. Com o desembaraço dos autoritários inimputáveis, o ex-presidente que não desencarnou do Planalto e dá ordens ao Congresso disse o suficiente para concluir-se que, enquanto escolhe candidatos a prefeito e dá conselhos ao mundo, pretende usar o caso do mensalão para deixar claro quem manda no STF.
Alguns dos piores momentos da conversa envolveram quatro dos seis ministros que Lula nomeou:
CARMEM LÚCIA
“Vou falar com o Pertence para cuidar dela”. (Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e hoje presidente da Comissão de Ética Pública, é tratado por Carmen Lúcia como “guru”).
DIAS TOFFOLI
“Ele tem que participar do julgamento”. (O ministro foi advogado do PT e chefe da Advocacia Geral da União. Sua mulher defendeu três mensaleiros. Mas ainda não descobriu que tem o dever de declarar-se sob suspeição).
RICARDO LEWANDOWSKI
“Ele só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão”. (Só falta o parecer do revisor do processo para que o julgamento comece. Lewandowski ainda não fixou um prazo para terminar o serviço que está pronto desde que ganhou uma toga).
Os outros dois ministros nomeados por Lula são Joaquim Barbosa (considerado “um traidor”) e Ayres Britto, a quem Gilmar relatou na quarta-feira o encontro em Brasília. O atual presidente do STF soube pelo colega que Lula pretende seduzi-lo com a ajuda do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos e um dos patrocinadores da sua indicação. Imediatamente, Ayres Britto associou o que acabara de escutar ao que ouviu de Lula num recente almoço no Palácio da Alvorada. “O ex-presidente me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e disse: ‘Qualquer dia a gente toma um vinho’”, contou o ministro a VEJA.
Na mesma quarta-feira, a chegada ao STF de um documento assinado por dez advogados de mensaleiros comprovou que Lula age em parceria com a tropa comandada pelo inevitável Márcio Thomaz Bastos. “Embora nós saibamos disso, é preciso dar mostras a todos de que o Supremo Tribunal Federal não se curva a pressões e não decide ‘com a faca no pescoço’”, diz um trecho desse inverossímil hino à insolência. A expressão foi pinçada da frase dita em 2007 pelo ministro Ricardo Lewandowski, num restaurante em Brasília, depois da sessão que aprovou a abertura do processo do mensalão. Faltou completar a frase do revisor sem pressa: “Todo mundo votou com a faca no pescoço. A tendência era amaciar pro Dirceu”.
O escândalo descoberto há sete anos se arrasta no STF há cinco, mas os dez doutores criticaram “a correria para o julgamento, atiçada pela grita”. Eles resolveram dar lições ao tribunal por estarem “preocupados com a inaudita onda de pressões deflagradas contra a mais alta corte brasileira”. O Brasil decente faz o que pode para manifestar seu inconformismo com o tratamento gentil dispensado pela Justiça a pecadores que dispõem de padrinhos poderosos e advogados que cobram por minuto. São pressões legítimas. Preocupante é o cerco movido a um Poder independente por um ex-chefe do Executivo. Isso não é uma operação política, muito menos uma ação jurídica. É um genuíno caso de polícia.
Se os bacharéis do mensalão efetivamente se preocupam com pressões ilegais, devem redigir outro documento exigindo que Lula aprenda a comportar-se como ex-presidente e pare de agir como um fora-da-lei.
A reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio Cabral reproduz os momentos mais espantosos do encontro entre Lula e o ministro Gilmar Mendes ocorrido, há um mês, no escritório mantido em Brasília pelo amigo comum Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ex-ministro da Defesa. A conversa fez escala em assuntos diversos até que o palanque ambulante interrompeu o minueto para dar início ao forró do mensalão. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar a VEJA. Não é para menos.
“É inconveniente julgar o processo agora”, começou Lula, lembrando que, como 2012 é um ano eleitoral, o PT seria injustamente afetado pelo barulho em torno do escândalo. Depois de registrar que controla a CPI do Cachoeira, insinuou que o ministro, se fosse compreensivo, seria poupado de possíveis desconfortos. “E a viagem a Berlim?”, perguntou em seguida, encampando os boatos segundo os quais Gilmar Mendes e Demóstenes Torres teriam viajado para a cidade alemã num avião cedido por Carlinhos Cachoeira, e com todas as despesas pagas pelo meliante da moda.
Gilmar confirmou que se encontrou com o senador em Berlim. Mas esclareceu que foi e voltou em avião de carreira, bancou todas as despesas e tem como provar o que diz. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, informou, antes da recomendação final: “Vá fundo na CPI”. Lula preferiu ir fundo no palavrório arrogante. Com o desembaraço dos autoritários inimputáveis, o ex-presidente que não desencarnou do Planalto e dá ordens ao Congresso disse o suficiente para concluir-se que, enquanto escolhe candidatos a prefeito e dá conselhos ao mundo, pretende usar o caso do mensalão para deixar claro quem manda no STF.
Alguns dos piores momentos da conversa envolveram quatro dos seis ministros que Lula nomeou:
CARMEM LÚCIA
“Vou falar com o Pertence para cuidar dela”. (Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF e hoje presidente da Comissão de Ética Pública, é tratado por Carmen Lúcia como “guru”).
DIAS TOFFOLI
“Ele tem que participar do julgamento”. (O ministro foi advogado do PT e chefe da Advocacia Geral da União. Sua mulher defendeu três mensaleiros. Mas ainda não descobriu que tem o dever de declarar-se sob suspeição).
RICARDO LEWANDOWSKI
“Ele só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão”. (Só falta o parecer do revisor do processo para que o julgamento comece. Lewandowski ainda não fixou um prazo para terminar o serviço que está pronto desde que ganhou uma toga).
Os outros dois ministros nomeados por Lula são Joaquim Barbosa (considerado “um traidor”) e Ayres Britto, a quem Gilmar relatou na quarta-feira o encontro em Brasília. O atual presidente do STF soube pelo colega que Lula pretende seduzi-lo com a ajuda do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello, amigo de ambos e um dos patrocinadores da sua indicação. Imediatamente, Ayres Britto associou o que acabara de escutar ao que ouviu de Lula num recente almoço no Palácio da Alvorada. “O ex-presidente me perguntou se eu tinha notícias do Bandeirinha e disse: ‘Qualquer dia a gente toma um vinho’”, contou o ministro a VEJA.
Na mesma quarta-feira, a chegada ao STF de um documento assinado por dez advogados de mensaleiros comprovou que Lula age em parceria com a tropa comandada pelo inevitável Márcio Thomaz Bastos. “Embora nós saibamos disso, é preciso dar mostras a todos de que o Supremo Tribunal Federal não se curva a pressões e não decide ‘com a faca no pescoço’”, diz um trecho desse inverossímil hino à insolência. A expressão foi pinçada da frase dita em 2007 pelo ministro Ricardo Lewandowski, num restaurante em Brasília, depois da sessão que aprovou a abertura do processo do mensalão. Faltou completar a frase do revisor sem pressa: “Todo mundo votou com a faca no pescoço. A tendência era amaciar pro Dirceu”.
O escândalo descoberto há sete anos se arrasta no STF há cinco, mas os dez doutores criticaram “a correria para o julgamento, atiçada pela grita”. Eles resolveram dar lições ao tribunal por estarem “preocupados com a inaudita onda de pressões deflagradas contra a mais alta corte brasileira”. O Brasil decente faz o que pode para manifestar seu inconformismo com o tratamento gentil dispensado pela Justiça a pecadores que dispõem de padrinhos poderosos e advogados que cobram por minuto. São pressões legítimas. Preocupante é o cerco movido a um Poder independente por um ex-chefe do Executivo. Isso não é uma operação política, muito menos uma ação jurídica. É um genuíno caso de polícia.
Se os bacharéis do mensalão efetivamente se preocupam com pressões ilegais, devem redigir outro documento exigindo que Lula aprenda a comportar-se como ex-presidente e pare de agir como um fora-da-lei.
Da isenta revista Veja, interessada apenas na verdade: O pior da pressão obscena de Lula sobre o Supremo para salvar a cupinchada é que sua atitude não surpreende
Coluna do
Ricardo Setti
Este espaço pretende apresentar boas histórias e opinião independente. Não será neutro diante dos descalabros do Brasil e das dores do mundo, mas rejeitará qualquer compromisso com o azedume e o mau humor.O pior da pressão obscena de Lula sobre o Supremo para salvar a cupinchada é que sua atitude não surpreende
Os tucanos querem levar o ex-presidente Lula à CPI do Cachoeira para explicar a escandalosa, absurda pressão que exerce sobre o Supremo Tribunal Federal para que empurre com a barriga o julgamento mensalão.
E nada mais lógico do que a CPI para ouvir o sumo sacerdote do lulalato: em seu encontro com o ministro Gilmar Mendes (leia abaixo), entre outras barbaridades, Lula — segundo apurou VEJA — disse que tem o “controle” da CPI, como se estivéssemos numa república de bananas.
A oposição não tem maioria na CPI para aprovar a convocação. O PT, se não teme a verdade, teria que endossar a medida — coisa que, obviamente, não fará.
As pressões de Lula são um escândalo e uma ameaça à democracia. Como se valesse tudo, tudo mesmo, para salvar a cupinchada.
O pior de tudo é que, tendo em vista o que o ex-presidente já disse em relação ao mensalão, a começar da espantosa tese de que tudo o que foi apurado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público se tratou de uma “tentativa de golpe” para derrubá-lo, não surpreende que, para salvar a cupinchada, Lula afunde na lama institucional com sua atitude perante a mais alta corte de Justiça do país.
Agora leia o que VEJA apurou e que está no site:
O PSDB estuda formas de interpelar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem, diretamente ou com ajuda de interlocutores, cobrando de ministros do Supremo Tribunal Federal o adiamento do julgamento dos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão – que colocará no banco dos réus figuras de destaque do PT.
Setores do partido discutem se a melhor formar de inquirir o petista é na Justiça ou convocando-o para depoir na CPI do Cachoeira. A estratégia será definida nesta segunda-feira, véspera da sessão da CPI em que pode ser decidida a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
A ofensiva de Lula foi revelada por reportagem de VEJA publicada neste fim de semana.
Gilmar se diz “perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”
Em um dos episódios, Lula abordou diretamente o ministro do STF Gilmar Mendes. Em um encontro em Brasília, ocorrido no escritório do ex-ministro de governo e também do Supremo Nelson Jobim, Lula afirmou a Mendes que detém o controlo político da CPI e, em seguida, propôs um acordo: o adiamento do julgamento do mensalão para 2013 em troca da blindagem do ministro na CPI.
O ex-presidente insinuou que o ministro do Supremo teria viajado para a Alemanha com o senador Demóstenes Torres, cujas ligações com o contraventor Carlos Cachoeira são notórias, às custas do bicheiro.
O ministro confirmou a realização da viagem, mas disse que bancou as despesas com dinheiro próprio e que tem como provar isso. “Vou a Berlim como você vai a São Bernando. Minha filha mora lá”, disse Mendes a Lula. Por fim, o ministro diz à reportagem de VEJA: “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula.”
À luz da reportagem, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) classificou, neste domingo, como graves as denúncias contra Lula. “Até amanhã (segunda-feira) a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento. O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário.”
Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.
“A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo”, disse Francischini. “Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte”, acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes.
E nada mais lógico do que a CPI para ouvir o sumo sacerdote do lulalato: em seu encontro com o ministro Gilmar Mendes (leia abaixo), entre outras barbaridades, Lula — segundo apurou VEJA — disse que tem o “controle” da CPI, como se estivéssemos numa república de bananas.
A oposição não tem maioria na CPI para aprovar a convocação. O PT, se não teme a verdade, teria que endossar a medida — coisa que, obviamente, não fará.
As pressões de Lula são um escândalo e uma ameaça à democracia. Como se valesse tudo, tudo mesmo, para salvar a cupinchada.
O pior de tudo é que, tendo em vista o que o ex-presidente já disse em relação ao mensalão, a começar da espantosa tese de que tudo o que foi apurado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público se tratou de uma “tentativa de golpe” para derrubá-lo, não surpreende que, para salvar a cupinchada, Lula afunde na lama institucional com sua atitude perante a mais alta corte de Justiça do país.
Agora leia o que VEJA apurou e que está no site:
O PSDB estuda formas de interpelar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem, diretamente ou com ajuda de interlocutores, cobrando de ministros do Supremo Tribunal Federal o adiamento do julgamento dos acusados de envolvimento no escândalo do mensalão – que colocará no banco dos réus figuras de destaque do PT.
Setores do partido discutem se a melhor formar de inquirir o petista é na Justiça ou convocando-o para depoir na CPI do Cachoeira. A estratégia será definida nesta segunda-feira, véspera da sessão da CPI em que pode ser decidida a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
A ofensiva de Lula foi revelada por reportagem de VEJA publicada neste fim de semana.
Gilmar se diz “perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”
Em um dos episódios, Lula abordou diretamente o ministro do STF Gilmar Mendes. Em um encontro em Brasília, ocorrido no escritório do ex-ministro de governo e também do Supremo Nelson Jobim, Lula afirmou a Mendes que detém o controlo político da CPI e, em seguida, propôs um acordo: o adiamento do julgamento do mensalão para 2013 em troca da blindagem do ministro na CPI.
O ex-presidente insinuou que o ministro do Supremo teria viajado para a Alemanha com o senador Demóstenes Torres, cujas ligações com o contraventor Carlos Cachoeira são notórias, às custas do bicheiro.
O ministro confirmou a realização da viagem, mas disse que bancou as despesas com dinheiro próprio e que tem como provar isso. “Vou a Berlim como você vai a São Bernando. Minha filha mora lá”, disse Mendes a Lula. Por fim, o ministro diz à reportagem de VEJA: “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula.”
À luz da reportagem, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) classificou, neste domingo, como graves as denúncias contra Lula. “Até amanhã (segunda-feira) a gente troca ideias sobre qual vai ser o procedimento. O que houve foi uma afronta a duas instituições: o Congresso e o Judiciário.”
Integrante da CPI, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) disse ter conversado com o líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE), que lhe deu aval para defender a convocação de Lula na CPI. Nesta segunda-feira, a bancada tucana na Casa se reúne para fechar uma estratégia para o caso.
“A denúncia é gravíssima: um ex-presidente dizer que manda na CPI e usar isso para chantagear um ministro do Supremo”, disse Francischini. “Se é mentira, o Lula tem de vir a público se explicar. É quase impossível um encontro fortuito entre duas autoridades desse porte”, acrescentou.
O PT costura com partidos aliados um acordo para a convocação de Perillo e, possivelmente, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, outro tucano citado nos grampos da PF. Um depoimento de Agnelo Queiroz (PT-DF) também pode ser aprovado, embora a oposição não tenha votos suficientes.
Cachoeira pagou um encontro "romântico" com uma garota de programa para o filho do governador do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), Eduardo Siqueira Campos, à época secretário de Planejamento do estado.
Filho de governador saiu com prostituta contratada por Carlinhos Cachoeira
Jornal do Brasil
Igor Mello
Parece que não é só com garrafas de vinho que Carlinhos Cachoeira presenteia seus aliados na política. De acordo com informações da coluna Esplanada, o contraventor teria pago um encontro "romântico" com uma garota de programa para o filho do governador do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), Eduardo Siqueira Campos, à época secretário de Planejamento do estado.De acordo com as escutas da Operação Monte Carlo, o contraventor teria desembolsado cerca de R$ 1000 para que o aliado contasse com os "serviços" da moça.
PF já desmantelou esquema de prostituição de luxo
Em 2010, a Polícia Federal já havia atuado contra as quadrilhas de prostuição de luxo, que tinham como clientes empresários e políticos. A Operação Harém atacou uma rede que contava com os serviços de atrizes, modelos e dançarinas famosas. No relato da operação, há o caso de um governador que teria pago nada menos que R$ 40 mil para dispor de uma assistente de palco por um fim de semana.
Será que a moda pega?
'Veja' se desespera
Cachoeiroduto
Lula não ficou sozinho com Gilmar Mendes, diz Jobim
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim afirmou no sábado 26 que o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lua da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes aconteceu na sala de seu escritório e que em momento algum os dois ficaram sozinhos para tratar de assuntos que não fossem questões “genéricas”.
A versão desmente a conversa relatada por Gilmar Mendes à revista Veja segundo a qual, em conversa reservada, Lula sugeriu ao ministro do STF ajuda na CPI do Cachoeira em troca de apoio para adiar o julgamento do mensalão.
O encontro teria acontecido no escritório de Jobim. No sábado, ao ser questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o episódio, o também ex-ministro do STF reagiu: “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão.”
Segundo o jornal, Jobim disse, sem entrar em detalhes, que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou revista. ”Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos.”.
Acuada pelas suspeitas de ter servido aos interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, por meio de reportagens a exaltar comparsas como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e atacar grupos rivais, Veja decidiu nesta semana usar uma possível ingerência o ex-presidente Lula no caso para tentar reforçar sua tese de que a CPI do Cachoeira servirá para “abafar” o julgamento do mensalão. O elo desta vez foi justamente Gilmar Mendes, ministro de quem a proximidade com Demóstenes é pública e notória – e que, como se sabe, não poderia sozinho adiar julgamento algum.
Foi mais um exemplar de contra-golpe ensaiado para sair do foco das investigações da CPI, desmentido no mesmo dia por um dos personagens citados na apuração.
A versão desmente a conversa relatada por Gilmar Mendes à revista Veja segundo a qual, em conversa reservada, Lula sugeriu ao ministro do STF ajuda na CPI do Cachoeira em troca de apoio para adiar o julgamento do mensalão.
O encontro teria acontecido no escritório de Jobim. No sábado, ao ser questionado pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o episódio, o também ex-ministro do STF reagiu: “O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso. O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão.”
Segundo o jornal, Jobim disse, sem entrar em detalhes, que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou revista. ”Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos.”.
Acuada pelas suspeitas de ter servido aos interesses da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, por meio de reportagens a exaltar comparsas como o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e atacar grupos rivais, Veja decidiu nesta semana usar uma possível ingerência o ex-presidente Lula no caso para tentar reforçar sua tese de que a CPI do Cachoeira servirá para “abafar” o julgamento do mensalão. O elo desta vez foi justamente Gilmar Mendes, ministro de quem a proximidade com Demóstenes é pública e notória – e que, como se sabe, não poderia sozinho adiar julgamento algum.
Foi mais um exemplar de contra-golpe ensaiado para sair do foco das investigações da CPI, desmentido no mesmo dia por um dos personagens citados na apuração.
Gilmar Mendes, virou, mexeu, está enrolado com mentiras
Pinoquiolândia. Mendes tenta atingir Lula e Jobim vira testemunha-chave.
foto Carta Capital: ministro Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes já foi pego na mentira. Isto quando sustentou o “grampeamento” de conversas telefônicas com o senador Demóstenes Torres, seu grande amigo. Para a Polícia Federal, por meio de perícias, não houve interceptações e gravações de conversas. Na perícia realizada, não atuaram os peritos Ricardo Molina e nem Badan Palhares.
À época, Gilmar Mendes, que estava na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu atirando pela mídia. Disse que chamaria o presidente Lula às falas. Por suspeitar da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Gilmar Mendes exigiu a saída imediata do seu diretor-geral, que era o íntegro delegado Paulo Lacerda, de relevantes serviços ao país, em especial quando dirigiu a Polícia Federal. A propósito, Lula, vergonhosamente, entregou a cabeça de Lacerda e o ofertou um asilo na embaixada do Brasil em Lisboa.
Para dar sustentação à afirmação de Gilmar Mendes, entraram em cena (1) Demóstenes Torres, –que confirmou o diálogo com Gilmar Mendes e o teor de uma gravação transcrita pela revista Veja–, e (2) Nelson Jobim, que é aquele que confessou, em livro laudatório e promocional, haver colocado na Constituição da República artigos desconhecidos e não aprovados pelos seus pares (deputados) constituintes. Sobre isso, colocou, quando o escândalo veio a furo, a culpa em Ulisses Guimarães, que, por estar morto, não podia responder. Atenção: no livro laudatória, Jobim não mencionou Ulisses Guimarães e o escândalo foi revelado porque, pasmem !!!, algum ingênuo entendeu em ler o escrito por Jobim.
Segundo Jobim, então ministro da Defesa e para apoiar Gilmar Mendes, as Forças Armadas tinham emprestado um aparelho, cujas especificações mostrou aos jornalistas, para “grampeamentos telefônicos” à Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
As Forças Armadas desmentiram o ministro Jobim ao revelar que não houve o empréstimo e que Jobim havia apresentado, quando ao equipamento que teria sido emprestado, catálogos de empresas vendedoras de equipamentos de segurança. Catálogos que eram distribuídos em lojas de shopping-center.
Como se percebe, a dupla Mendes-Jobim seria qualificada numa Comissão Apuratória, pelos antecedentes mendazes com trânsito em julgado, como suspeita de não estar a falar a verdade.
Com efeito, Mendes, agora, sustenta ter encontrado Lula no escritório de advocacia de Nelson Jobim.
Como dizia Carl Gustav Jung, pai da psicanálise, coincidências não existem. Sobre isso, Jobim afirmou que o encontro no seu escritório de advocacia foi uma coincidência, pois restou visitado por Lula quando Gilmar Mendes estava por lá.
Lula aparecer de surpresa no escritório de Jobim não dá para acreditar. E o estava a fazer um ministro do STF num escritório de advocacia ?
Para Mendes, o ex-presidente Lula o pressionou para adiar o julgamento do Mensalão e insinuou saber da sua presença, na cidade alemã de Berlim, em companhia de Demóstenes Torres. Não bastasse a insinuação, Lula teria assegurado que tal fato não seria apurado, pelo seu poder de mando, pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Em outras palavras, não entraria na apuração a suspeita de encontro em Berlim sob patrocínio financeiro de Carlinhos Cachoeira.
Jobim diz à revista Veja que não ouviu essa parte da conversa. Talvez, –imagina este colunista depois de conversas com a sua caneta-falante–, tenha Jobim desligado o seu invisível aparelho de surdez ou ingressado no banheiro. Ou, talvez, esteja Jobim reservando-se para uma eventual convocação, como testemunha, à CPMI ou a juízo. Nesse ínterim, pode até “pintar” um mistério para Jobim, apesar de já ter sido defenestrado pela presidente Dilma.
O grampo sem áudio que vitimou Pulo Lacerda e a ABIM envolveu Mendes, Jobim, Demóstenes e a revista Veja (a revista transcreveu a conversa interceptada entre Mendes-Demóstenes, mas não exibiu o vídeo). Como favorecido pelo escândalo aparecia o banqueiro Daniel Dantas, solto por liminares de Gilmar que contrariavam até súmula do STF.
Agora, a história do encontro casual (para a revista Veja o encontro foi a pedido de Lula) e a chantagem envolve Jobim, Mendes, revista Veja e Lula. A quem aproveita essa história, ainda não está claro. Como pano de fundo, a revista Veja coloca o "Mensalão". O certo é que Jobim, Mendes e Lula entiveram num mesmo escritório, no mês de abril passado.
Pano rápido. Lula, –que não é ingênuo e parece frequentar qualquer lugar–, pode ter caído numa armadilha, com Jobim a funcionar como testemunha-chave. Prefiro a conclusão da minha caneta-falante, ou seja, “ pelos envolvidos, e num episódio típico de bas-fond francês de quinta categoria, não existem balas perdidas”.
–Wálter Fanganiello Maierovitch
Temer, os Marinho e a CPI. O vice-presidente vira mensageiro da Globo, enquanto emerge a relação da revista Época com Cachoeira
Por Leandro Fortes
CartaCapital
"O vice-presidente vira mensageiro da Globo, enquanto emerge a relação da revista Época com o contraventor.
Assessor do vice Temer, Márcio Freitas, avisa a revista que houve vazamento para a revista CartaCapital onde asseclas de Cachoeira combinavam reportagem com o diretor da sucursal da revista da Globo, Eumano Silva,contra uma concorrente da Delta Construções.
O motivo de tudo isso é que Temer tornou-se uma espécie de mensageiro da família Marinho. Ele ouve e repassa aos membros da CPMI que não podem atacar a mídia. "Mexeu com um mexeu com todos" diz a corruupta organização e manda que fiquem de fora da CPMI as relações do bando com Cachoeira com os meios de comunicação: aquela estabelecida com a revista Veja.
Nas últimas três semanas, Temer jantou duas vezes no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, com o empresário João Roberto Marinho, um dos herdeiros da Globo. Marinho pediu ao pemedebista que controlasse o que os donos da mídia consideram uma sanha do PT contra eles.
Em 8 de maio, a família Marinho já havia tornado pública a sua pressão. Em editorial, o jornal O Globo, em resposta à capa daquele fim de semana de CartaCapital, publicou o editorial "Roberto Civita não é Rupert Murdoch" no qual tenta ressuscitar, para pânico não sabe de quem, a tese de uma conspiração de "radicais" do PT contra a "imprensa livre".
Em princípio, o editorial de O Globo soou como uma defesa corporativista, classista. Pode não ser só isso.
Os arapongas do bicheiro Cachoeira também abasteceram o repórter Eduardo Faustini, da TV Globo no Rio de Janeiro."
Estamos lutando contra um máfia poderosa, mas com o nosso esforço diuturno conseguiremos destruí-la. Amém!
CartaCapital
"O vice-presidente vira mensageiro da Globo, enquanto emerge a relação da revista Época com o contraventor.
Assessor do vice Temer, Márcio Freitas, avisa a revista que houve vazamento para a revista CartaCapital onde asseclas de Cachoeira combinavam reportagem com o diretor da sucursal da revista da Globo, Eumano Silva,contra uma concorrente da Delta Construções.
O motivo de tudo isso é que Temer tornou-se uma espécie de mensageiro da família Marinho. Ele ouve e repassa aos membros da CPMI que não podem atacar a mídia. "Mexeu com um mexeu com todos" diz a corruupta organização e manda que fiquem de fora da CPMI as relações do bando com Cachoeira com os meios de comunicação: aquela estabelecida com a revista Veja.
Nas últimas três semanas, Temer jantou duas vezes no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, com o empresário João Roberto Marinho, um dos herdeiros da Globo. Marinho pediu ao pemedebista que controlasse o que os donos da mídia consideram uma sanha do PT contra eles.
Em 8 de maio, a família Marinho já havia tornado pública a sua pressão. Em editorial, o jornal O Globo, em resposta à capa daquele fim de semana de CartaCapital, publicou o editorial "Roberto Civita não é Rupert Murdoch" no qual tenta ressuscitar, para pânico não sabe de quem, a tese de uma conspiração de "radicais" do PT contra a "imprensa livre".
Em princípio, o editorial de O Globo soou como uma defesa corporativista, classista. Pode não ser só isso.
Os arapongas do bicheiro Cachoeira também abasteceram o repórter Eduardo Faustini, da TV Globo no Rio de Janeiro."
Estamos lutando contra um máfia poderosa, mas com o nosso esforço diuturno conseguiremos destruí-la. Amém!
A revista Veja ataca o ex-presidente Lula, o governo Dilma, o PT e seus aliados, mas omite a privataria tucana e, pior, defende Serra, Aécio, o PSDB e amigos com toda força. Para a Veja quando o PT acabar e o governo for do PSDB a honestidade prevalecerá no Brasil. Apesar de todo esse esforço, Policarpo e Civita estarão na CPMI. É de chorar de tanto rir!
PT prepara manifesto com críticas a tucano. Texto escrito para ato de Haddad acusa Serra de 'falso moralismo'
Eleições 2012
PT prepara manifesto com críticas a tucano
Texto escrito para ato de Haddad acusa Serra de 'falso moralismo'Objetivo é antecipar polarização e forçar ex-governador a rebater ataques; Lula deve discursar no evento BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
O PT preparou um manifesto com duros ataques ao pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, para a festa em que pretende marcar o início da campanha de Fernando Haddad, no próximo sábado.
O texto acusa o tucano de "falso moralismo" e diz que ele passou a defender uma "visão conservadora" em busca de votos na derrota para Dilma Rousseff em 2010.
O documento martela o discurso de que Serra "abandonou a prefeitura" antes da metade do mandato e afirma que ele cumpriu integralmente apenas 17% das promessas que fez em 2004, quando derrotou Marta Suplicy (PT).
A estratégia de Haddad tem como meta antecipar a polarização com o tucano e forçá-lo a reagir, o que ele tem se recusado a fazer.
Serra lidera a disputa municipal com 31% das intenções de voto. O petista ocupa a sétima posição com 3%, segundo pesquisa Ibope divulgada no último dia 9.
Outro objetivo da equipe de Haddad é municiar a militância no PT para tentar ampliar o desgaste de Serra, que aparece com 35% de rejeição.
O manifesto cita levantamento publicado pela Folha em 2008, quando Gilberto Kassab completou o mandato conquistado por Serra.
Das 161 propostas apresentadas pelo tucano, 87 (54%) haviam sido descumpridas.
O texto teve sua primeira versão redigida pela equipe do programa de governo de Haddad. Depois, recebeu contribuições de vereadores.
"É um material com subsídios para a militância. O importante será a apresentação das diretrizes do nosso programa", diz o pré-candidato.
As propostas concretas só serão lançadas em agosto.
Padrinho político de Haddad, o ex-presidente Lula deve discursar na festa. A ideia é que ele lidere a ofensiva contra Serra, a quem tem chamado de "político de ontem com ideias de anteontem".
A revista Veja não se interessou pelo assunto e tenta desviar o foco, onde ela é a corrupta
OPERAÇÃO MONTE CARLO »
A cobiça de Cachoeira pelas obras do Entorno Gravações da Polícia Federal revelam a articulação do bicheiro para assumir o PAC nas cidades ao redor do Distrito Federal, um pacote de investimentos estimado em R$ 7 bilhões
Antes mesmo de ser oficialmente lançado, o chamado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Entorno já havia sido dividido em um consórcio de empresas em que a Delta Construções teria o comando do grupo. Dados das investigações da Polícia Federal cruzados com apurações da CPI criada para apurar a rede de influência de Carlinhos Cachoeira revelam que, além de o bicheiro pressionar políticos aliados para emplacar a Delta como líder do consórcio, o contraventor queria indicar obras para o projeto executivo do pacote de investimentos federais estimado em R$ 7 bilhões.
O ex-diretor da Delta Cláudio Abreu, em uma das escutas, explica a Cachoeira que o projeto para analisar a viabilidade de uma das obras custa aproximadamente R$ 4 milhões e pergunta ao bicheiro se ele fará parte do grupo. “Eu falei com o chefe (Fernando Cavendish) e ele falou assim, que era para você guardar esse dinheiro, era pra você aplicar lá no Entorno. Que o projeto lá vai exigir uns quatro milhões e meio. Ah, eu vou te adiantar, é porque está nós, você, a Galvão e a Odebrecht, né? Os cara tava querendo dividir os 25% seu em participação e nos íamos consultar você pra saber, você quer ficar é com a gente, né? (sic)”, questiona Cláudio Abreu.
Gravações realizadas com autorização judicial em análise na CPI mostram que as mudanças ocorridas no âmbito do Ministério dos Transportes, com a queda de Alfredo Nascimento, puseram freio nas pretensões da quadrilha. O Planalto mandou parar a análise de projetos de viabilidade na construção de trechos rodoviários e de linha férrea que interessavam ao grupo de Cachoeira. Com a perda de influência da quadrilha, as outras empreiteiras que brigavam pela dianteira nos projetos do PAC do Entorno tomaram a frente nos projetos. A mudança de planos fez com que a relação entre o grupo do contraventor e o governador de Goiás, Marconi Perillo, estremecesse, pois o comando das obras supostamente foi uma promessa do tucano à época da eleição, quando encontrou dificuldades financeiras para reagir ao concorrente Iris Rezende (PMDB-GO) e pediu apoio da empreiteira.
Em uma das conversas com o bicheiro, Cláudio Abreu reclama de Perillo com Cachoeira, mas afirma que Cavendish o orientou a não romper relações com o governador. Em outra gravação, o ex-diretor da Delta afirma que chegaram até a dizer que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) era sócio oculto da empresa para melhorar a correlação de forças com as outras empreiteiras. As reclamações de Cachoeira chegaram ao ouvido de Demóstenes. “Doutor, tô recebendo uma notícia aqui, daquele negócio do Entorno lá, vou largar mão daquilo, viu? A Odebrecht falou lá que tem acordo com todo mundo, viu? Eles que mandam, eles querem ser o líder, aí eu falei pro cara aqui, agora eu vou abrir mão”.
O lobby da empreiteira pelos bilhões do governo no projeto do Entorno interferiu, até mesmo, nas prioridades definidas nos projetos executivos elaborados pelos governos do Distrito Federal e Goiás. Enquanto o executivo goiano aposta em grande obras viárias e ferroviárias, com a construção e duplicação de rodovias, nova roupagem para a criação do chamado “Expresso Pequi”, linha férrea ligando Brasília e Goiânia, o Distrito Federal optou por defender a construção de um anel viário que ligasse grande parte das cidades e a melhoria de estruturas prediais da área de saúde e programas habitacionais. A remodelagem do “Expresso Pequi” era considerado o carro-chefe do governo goiano no projeto executivo do PAC do Entorno. No âmbito do Ministério dos Transportes, a Valec já havia se movimentado para iniciar pesquisas de viabilidade da proposta.
Depoimento
O ex-diretor da Delta Centro Oeste Cláudio Abreu também comparecerá a CPI nesta semana. Ele é esperado na quarta-feira, às 10h. Ele não deve responder às perguntas dos parlamentares, como fez Cachoeira na última terça-feira. A ministra do STF Carmen Lúcia concedeu liminar reconhecendo seu direito de ficar calado. Cláudio Abreu está preso e é investigado por usar a empresa para favorecer aliados do bicheiro.
"Eu falei com o chefe (Fernando Cavendish) e ele falou assim, que era para você guardar esse dinheiro, era pra você aplicar lá no Entorno. Que o projeto lá vai exigir uns quatro milhões e meio"
Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, em conversa com Carlinhos Cachoeira interceptada pela Polícia Federal
Contrato de gaveta
A CPI instalada no Congresso cruza informações dos contratos da Delta com a quebra de sigilo de outras empresas de construção civil envolvidas no esquema. Os parlamentares foram alertados de que a empreiteira costumava utilizar o CNPJ de outras empresas para concorrer em licitações e depois assinava contratos de gaveta para transferir serviço para a Delta. Em uma das gravações da Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu falam sobre a utilização do CNPJ da empreiteira Construtora Rio Tocantins (CRT), do empresário Rossine Guimarães, que também é sócio do contraventor. “Podemos usar a CRT na conversa aí, entendeu, depois vamos fazer o contrato, com outra empresa, com a Delta, entendeu, põe a Delta na frente de tudo e a gente tem um contrato de gaveta, entendeu?”, revela Cachoeira em um dos grampos.
A cobiça de Cachoeira pelas obras do Entorno Gravações da Polícia Federal revelam a articulação do bicheiro para assumir o PAC nas cidades ao redor do Distrito Federal, um pacote de investimentos estimado em R$ 7 bilhões
Josie Jeronimo
Denise Rothenburg
Denise Rothenburg
Cachoeira, durante o depoimento à CPI na terça-feira passada: pressão para emplacar a construtora Delta como líder do consórcio |
Em uma das conversas com Cachoeira, Abreu (D) diz que não pode romper com Perillo |
O ex-diretor da Delta Cláudio Abreu, em uma das escutas, explica a Cachoeira que o projeto para analisar a viabilidade de uma das obras custa aproximadamente R$ 4 milhões e pergunta ao bicheiro se ele fará parte do grupo. “Eu falei com o chefe (Fernando Cavendish) e ele falou assim, que era para você guardar esse dinheiro, era pra você aplicar lá no Entorno. Que o projeto lá vai exigir uns quatro milhões e meio. Ah, eu vou te adiantar, é porque está nós, você, a Galvão e a Odebrecht, né? Os cara tava querendo dividir os 25% seu em participação e nos íamos consultar você pra saber, você quer ficar é com a gente, né? (sic)”, questiona Cláudio Abreu.
Gravações realizadas com autorização judicial em análise na CPI mostram que as mudanças ocorridas no âmbito do Ministério dos Transportes, com a queda de Alfredo Nascimento, puseram freio nas pretensões da quadrilha. O Planalto mandou parar a análise de projetos de viabilidade na construção de trechos rodoviários e de linha férrea que interessavam ao grupo de Cachoeira. Com a perda de influência da quadrilha, as outras empreiteiras que brigavam pela dianteira nos projetos do PAC do Entorno tomaram a frente nos projetos. A mudança de planos fez com que a relação entre o grupo do contraventor e o governador de Goiás, Marconi Perillo, estremecesse, pois o comando das obras supostamente foi uma promessa do tucano à época da eleição, quando encontrou dificuldades financeiras para reagir ao concorrente Iris Rezende (PMDB-GO) e pediu apoio da empreiteira.
Em uma das conversas com o bicheiro, Cláudio Abreu reclama de Perillo com Cachoeira, mas afirma que Cavendish o orientou a não romper relações com o governador. Em outra gravação, o ex-diretor da Delta afirma que chegaram até a dizer que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) era sócio oculto da empresa para melhorar a correlação de forças com as outras empreiteiras. As reclamações de Cachoeira chegaram ao ouvido de Demóstenes. “Doutor, tô recebendo uma notícia aqui, daquele negócio do Entorno lá, vou largar mão daquilo, viu? A Odebrecht falou lá que tem acordo com todo mundo, viu? Eles que mandam, eles querem ser o líder, aí eu falei pro cara aqui, agora eu vou abrir mão”.
O lobby da empreiteira pelos bilhões do governo no projeto do Entorno interferiu, até mesmo, nas prioridades definidas nos projetos executivos elaborados pelos governos do Distrito Federal e Goiás. Enquanto o executivo goiano aposta em grande obras viárias e ferroviárias, com a construção e duplicação de rodovias, nova roupagem para a criação do chamado “Expresso Pequi”, linha férrea ligando Brasília e Goiânia, o Distrito Federal optou por defender a construção de um anel viário que ligasse grande parte das cidades e a melhoria de estruturas prediais da área de saúde e programas habitacionais. A remodelagem do “Expresso Pequi” era considerado o carro-chefe do governo goiano no projeto executivo do PAC do Entorno. No âmbito do Ministério dos Transportes, a Valec já havia se movimentado para iniciar pesquisas de viabilidade da proposta.
Depoimento
O ex-diretor da Delta Centro Oeste Cláudio Abreu também comparecerá a CPI nesta semana. Ele é esperado na quarta-feira, às 10h. Ele não deve responder às perguntas dos parlamentares, como fez Cachoeira na última terça-feira. A ministra do STF Carmen Lúcia concedeu liminar reconhecendo seu direito de ficar calado. Cláudio Abreu está preso e é investigado por usar a empresa para favorecer aliados do bicheiro.
"Eu falei com o chefe (Fernando Cavendish) e ele falou assim, que era para você guardar esse dinheiro, era pra você aplicar lá no Entorno. Que o projeto lá vai exigir uns quatro milhões e meio"
Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, em conversa com Carlinhos Cachoeira interceptada pela Polícia Federal
Contrato de gaveta
A CPI instalada no Congresso cruza informações dos contratos da Delta com a quebra de sigilo de outras empresas de construção civil envolvidas no esquema. Os parlamentares foram alertados de que a empreiteira costumava utilizar o CNPJ de outras empresas para concorrer em licitações e depois assinava contratos de gaveta para transferir serviço para a Delta. Em uma das gravações da Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira e Cláudio Abreu falam sobre a utilização do CNPJ da empreiteira Construtora Rio Tocantins (CRT), do empresário Rossine Guimarães, que também é sócio do contraventor. “Podemos usar a CRT na conversa aí, entendeu, depois vamos fazer o contrato, com outra empresa, com a Delta, entendeu, põe a Delta na frente de tudo e a gente tem um contrato de gaveta, entendeu?”, revela Cachoeira em um dos grampos.
Dilma quer abrir 'caixa-preta' de montadoras e cortar lucros
Dilma quer abrir 'caixa-preta' de montadoras e cortar lucros
Governo avalia que dá incentivos ao setor sem conhecer sua situação financeiraPara o Planalto, as margens de lucro são altas e deixam os carros nacionais muito caros em relação aos demais NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ADJUNTO DE “VEÍCULOS”
Após a batalha da presidente Dilma Rousseff contra os juros dos bancos, o governo abrirá em breve outro front: quer que as montadoras de veículos no país abram as contas e margens de lucro.
O Executivo avalia que dá incentivos a um setor sem conhecer a real situação financeira das fabricantes. Por isso, deseja "sair do escuro" e, eventualmente, cobrar reduções mais agressivas de preços, sobretudo, quando houver incentivos federais, como os anunciados na segunda.
Por lei, companhias de capital fechado, a maioria do setor, não são obrigadas a divulgar seus balancetes.
Interlocutores de Dilma disseram à Folha que, após as medidas emergenciais para reduzir os estoques de carros, o próximo passo é atuar para, se for o caso, reduzir o "spread" das montadoras.
Trata-se de uma investida semelhante à do Planalto junto aos bancos, ação que teria rendido, conforme pesquisas extraoficiais de opinião, alguns pontos percentuais a mais na aprovação de Dilma.
Procurada, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automores) não quis se pronunciar.
Integrantes da cúpula do governo estão convencidos de que o carro brasileiro é caro não só pelo elevado nível de imposto (cerca de 30%, conforme Anfavea). Afirmam que, se os custos nacionais são altos, a margem de lucro das fabricantes também é. Em 2009, sob o impacto da crise externa, houve prejuízo das montadoras em suas sedes, mas não no Brasil.
Representantes do setor serão chamados a Brasília para negociar a abertura de contas, e medidas legais podem torná-la obrigatória. O clima não é de guerra, mas a diferença de preços de carros no país e no mundo incomoda.
Na Argentina, o Renault Duster 2.0 4x4 é vendido pelo equivalente a R$ 56.883. No Brasil, custa R$ 61.470. Em parte, essa diferença é explicada pela carga tributária e pelo "custo Brasil" (logística e mão de obra). Mas estudos de consultorias apontam lucro até duas vezes superior à média mundial.
sábado, 26 de maio de 2012
Para O Globo Corrupções Ltda tudo contra Lula é verdade, mas sobre "A Privataria da Tucanalha", Moreno não sabe de nada e provavelmente é tudo mentira. Agora temos um Lula idiota que vai pedir a um conhecido inimigo dele e do PT favores no julgamento do "Mensalão". É de chorar de tanto rir!
Enviado por Jorge Bastos Moreno -
VAZAMENTO
Um fato e duas versões: Gilmar e Jobim
Um fato e duas versões. Em "furo" de reportagem, a Revista Veja revela um encontro de Lula com Gilmar Mendes no escritório de Nelson Jobim em Brasília. A conversa foi tenebrosa, pelo que se lê na revista. Indignado com o assédio, Gilmar Mendes, num gesto de coragem, confirmou tudo à revista.Pois bem, acabo de falar com o anfitrião do encontro, Nelson Jobim, que está neste momento passeando por uma feira em Itaipava, em companhia da mulher Adrienne e de amigos do casal. Jobim confirma o encontro, mas nega seu conteúdo. Eis o resumo do seu relato à Radio do Moreno;
Conteúdo da conversa: ---- Não houve nada disso do que a Veja, segundo me informaram, está publicando. Estou aqui em Itaipava e soube desse conteúdo através de um repórter do Estadão, que me procurou há pouco. Portanto, estou falando sem ter lido a revista. Mas, posso assegurar que, se o conteúdo for mesmo esse, o de que Lula teria pedido a Gilmar para votar no mensalão, não é verdade. Quem tocou no assunto mensalão fui eu, no meio da conversa, fazendo a seguinte pergunta: " Vem cá, essa coisa do mensalão vai ser votada quando?". No mais, a conversa girou sobre assuntos diversos da atualidade."
Razão do encontro: ' ---- Desde que deixei o ministério, o presidente Lula tem me prometido uma visita. Três dias antes, a assessora Clara Ant me ligou dizendo que o presidente Lula iria a Brasília conversar com a presidente Dilma numa quarta-feira e que retornaria no dia seguinte, mas antes queria falar comigo. De pronto, respondi que o encontro poderia ser na minha casa, no meu escritório ou em qualquer outro lugar que o presidente quisesse. Lula optou pelo meu escritório, não só porque tinha prometido conhecê-lo, mas, também, porque fica perto do aeroporto. E assim ocorreu."
Presença do Gilmar --- O Gilmar e eu estamos envolvidos num projeto sobre a Constituição de 88 e temos nos reunidos sistematicamente para tratar do assunto. Por coincidência, o Gilmar estava no meu escritório, quando o presidente Lula apareceu para a visita. Conversaram cerca de uma hora, mas só amenidades. Em nenhum momento, Lula e Gilmar conversaram na cozinha. Aliás, Lula não esteve na cozinha do escritório.
Repercussões do fato --- Agora, não posso controlar as versões, especulações, que a mídia e as pessoas fazem desse encontro. Faz parte do jogo. O que eu posso dizer é que não houve nada disso.
Diante do relato de Jobim, eu, como repórter crédulo, diante de fonte tão idônea, poderia me dar por satisfeito e fazer um texto jornalisticamente convencional, tipo " Jobim nega pressão de Lula" ou, como nós furados gostamos de fazer, com muita satisfação: " Jobim DESMENTE a Veja".
Mas, durante a conversa, eu notei a voz estranha do Jobim. Ele estava cumprindo um rito, um protocolo, um dever de anfitrião de evitar mais constrangimento a si e a outros atores do espetáculo. Os bons repórteres, como os meninos da Veja, Cabral á frente, são uma espécie de Eike Batista às avessas: "Vazou, furou". Com a notícia na rua, o encontro secreto de Jobim, que tinha um proposito, pode ter outro, o de tentativa de coação de juíz ou coisa que valha. Seria coerção? sei lá.
Nelson Jobim, meu velho amigo de guerra, não ia me deixar na mão. Repito, como anfitrião, não poderia confirmar o escândalo. Mas me deu uma pista através de um controvertido depoimento. Inicialmente, me disse que a presença de Gilmar foi mera coincidência, do tipo " ah, eu estava passando por aqui...". Só que o próprio Jobim deixou escapar que o encontro fora marcado com três dias de antecedência. Logo, Gilmar sabia que naquele horário daquela quinta-feira, Jobim estaria recebendo Lula. Então, não foi surpresa nem coincidência coisa nenhuma.
E deixo pra botar no pé, o fim do mistério. Amiga minha, de Diamantino (MT), terra de Gilmar Mendes, a meu pedido, localiza Gilmar. E se atreve a perguntar se era tudo verdade:
---- Claro que é! Eu mesmo confirmei tudo à revista.
Que o diga a revista corrupta Veja, às voltas com Gilmar Mendes e quadrilha. Agora Gilmar descobriu que o homem que ficou oito anos no governo e elegeu sua sucessora é burro. Tá dando pena!
Imprensa e Comissão da Verdade
A tensão paira sobre o baronato da mídia
A esmagadora maioria da mídia foi a favor do golpe de 1964, a mesma mídia que agora age em bloco para defender Roberto Civita.
Seja por isso, seja por aquilo, as grandes empresas de comunicação olham de lado, desconfiadas, para a CPMI. Contestam como insinceros os motivos de sua convocação e anunciam todo santo dia, como se estivessem fazendo uma denúncia, mas na verdade exprimindo um desejo, o inevitável fracasso dela. Acham normalíssimo o procurador geral da República, beneficiando criminosos, quedar-se três anos com um inquérito em sua gaveta, e o aplaudem por se negar a comparecer à comissão para prestar os esclarecimentos que deve ao país. Mas seus donos ficam eriçados, orelhas em pé, pelo arrepiado, garras expostas, quando deputados “insolentes” (e logo acusados de estar a serviço dos “mensaleiros”) pretendem ouvir, não o poderoso Cidadão Kane, mas o simples preposto que fazia a intermediação entre o crime e a revistona.
Leia também:
Sobre a economia, a imprensa segue na contramão da História
O futuro pede ciência e tecnologia
O estado-nação e o dragão financeiro
Por práticas similares, o grande Ruppert Murdoch teve de prestar satisfações ao parlamento britânico, e ninguém, nenhum jornal, nem lá nem aqui, arguiu ofensa à liberdade de imprensa. Aqui é tamanho o incômodo que Roberto Civita foi brindado com editorial de um grande matutino de empresa “concorrente”, no qual se afirma que ele não é Murdoch. E não é mesmo! Jornalista estrangeiro especialista em “ligações perigosas” é chamado para falar em seminário e explica que não há nada de mais repórter e fonte criminosa andarem conluiados.
A inquietação também ocorre relativamente à Comissão da Verdade, finalmente instalada. No dia mesmo da solenidade no Palácio do Planalto os editoriais clamavam contra os “riscos de revanchismo”, e os mais audaciosos já defendiam a “bilateralidade da apuração”, ou seja, “a investigação de atos praticados por grupos de esquerda que se opuseram ao regime militar”. Outros, estão preocupadíssimos em assegurar-se de que não haverá punições. Quer saber a grande imprensa se o Ministério Público pode utilizar os resultados das investigações para tentar condenar militares (absoluta indiferença relativamente aos criminosos civis) “que cometeram violações”. No Globo do dia 17, o coronel da reserva João Batista Fagundes, representante das Forças Armadas na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, é chamado a falar:
“A Comissão da Verdade é oportuna mas não pode se enveredar pela questão criminal dos agentes do passado. A Lei da Anistia está em vigência e a própria lei que criou a comissão não prevê condenações. No meio das Forças Armadas, o receio é que se abram processos já albergados sob o pálio refletor da anistia.”
Em editorial do dia 12, o mesmo jornal afirma que “a escolha de nomes acima de qualquer suspeita para a Comissão da verdade”(…) ‘…serve de garantia de que a Comissão não extrapolará os limites da Lei da Anistia, já referendada pelo Supremo”.
Esses temores e esses condicionantes talvez expliquem tanto a demora na aprovação da lei (ora, já lá se vão 27 anos desde quando o último general presidente deixou o Palácio do Planalto pela porta dos fundos!), quanto a demora na escolha (elogiada por gregos e troianos) de seus integrantes. Não podendo impedir a apuração (mas tendo podido nesse longo período destruir documentação e provas) busca-se limitar ao máximo o alcance da Comissão. O intuito declarado de impedir o eficaz funcionamento da Comissão já ficara claro quando o legislador estipulou o período de apurações começando em 1946, misturando democracia com ditadura, e alargando o objeto propositalmente, na expectativa de que assim tão amplo ele se tornasse inalcançável, donde, apuração nenhuma.
O que a nação deseja e quer é conhecer os crimes praticados pelo regime militar, e esses crimes começam com a própria ruptura democrática de primeiro de abril de 1964. Naquele momento as Forças Armadas, que como instituição existem para garantir a integridade territorial, a soberania nacional e a segurança de nosso povo, aquele que paga seus salários, soldos e tudo o mais, traíram seu chefe supremo, rasgaram a Constituição e deram início a uma escalada de arbítrios que surrupiou pela violência centenas de mandatos eletivos, milhares de empregos, cortou carreiras profissionais, sepultou esperanças, exilou e desterrou brasileiros, suprimiu a liberdade física de milhares de cidadãos e transformou em letra morta direitos e garantias individuais, a começar pelo direito à expressão livre, e impôs a indignidade da censura prévia, até de livros científicos. Tudo o mais que a história contará é mera consequência. Devem elas, sim, pelo que fizeram, um pedido público de desculpas à Nação, para voltarem a desfrutar do respeito que merecem pelo exercício das suas nobres funções. Estará assim, aberto o caminho para a superação de desconfianças mútuas que ainda estão a toldar, pelo silêncio-tabu, o congraçamento entre civis e militares.
Tudo será possível, menos censurar a História, menos reescrevê-la, menos adulterá-la, pois o tempo, sempre, trará a lume a verdade. Assim, também se contará a História, a aliança entre empresários da comunicação, políticos e militares na preparação do golpe. A história também contará o papel de uma imprensa que, com raríssimas exceções, participou da conspiração, defendeu o golpe e os atos tenebrosos que ele desencadeou, até se ver diante da inevitabilidade de aderir ao irresistível movimento de massas pela democracia que tomou impulso a partir de 1974. Mas isso foi opção ideológica e não passará pela peneira da Comissão.
A palavra final, porém, não será dada nem pelo governo, nem pela imprensa, nem pelos militares, mas pela sociedade, apesar da imprensa. Se a sociedade cruzar os braços, der-se por satisfeita com a simples constituição da Comissão, pouca esperança teremos de resultados satisfatórios. Esta é a hora de as organizações civis voltarem à liça, reaglutinarem-se os perseguidos, os torturados e as famílias dos assassinados. Da força de sua demanda dependerá a profundidade do que será esclarecido.
Quem acredita na resposta do Gurgel à CPI ?
Cachoeiroduto
Quem acredita na resposta do Gurgel à CPI ?
Uma vergonha a resposta de Roberto Gurgel, procurador geral da República, à desacreditada Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).
Para Gurgel, o “engavetamento de mais de dois anos foi uma estratégia”. Só não pensou ter sido também uma estratégia para Cachoeira continuar a delinquir.
E quem aproveitou a ilegal estratégia de Gurgel ? Com a palavra, o senador Demóstenes Torres, Fernando Cavendish, responsável à época pela construtora Delta e Carlinhos Cachoeira. Será que teriam coragem de dizer que foram prejudicados pelo engavetamento ?
Por evidente, a sociedade civil e a legalidade foram as principais vítimas do engavetamento.
Volto a afirmar, pela lei processual penal, Gurgel tinha o prazo de 15 dias para se manifestar. Levou dois anos.
Mais ainda, como descobriu Gurgel que outro inquérito (Monte Carlo) seria aberto? E foi aberto por requisição de dois promotores estaduais (nada a ver com o Ministério Público Federal) e em face de ilegalidade decorrentes de exploração de jogos eletrônicos ilegais. E o inquérito (Monte Carlo) foi instaurado anos depois da conclusão do inquérito da Operação Vegas. Pelo jeito, Gurgel tem bola de cristal.
Na resposta apresentada à CPI, o procurador-geral da República nada diz a respeito das trapalhadas feitas pela sua mulher quando entrou em cena como biombo para não atingir Gurgel. Para quem não sabe, ele era muito conhecido no Ministério Público Federal, pois fazia política associativa, interna. Não é, portanto, um diletante na arte de acordos políticos.
Só para lembrar, a subprocuradora sustentou, e foi desmentida pela direção da Polícia Federal, que houve pedido para “segurar” os autos. Ora, se fosse para ganhar tempo, o delegado pediria a volta dos autos para completar diligências. E ele não fez isso. Ao contrário, deu o inquérito por concluído.
Para usar uma expressão popular, não “cola a história” contada por Gurgel à CPI. E o delegado responsável pelo inquérito não iria concluí-lo para depois pedir ao procurador Gurgel, por meio de sua mulher, sentar em cima dos autos.
Abaixo, a notícia publicado, hoje, no Valor Econômico, por Maíra Magro, Yvna Sousa e Bruno Peres:
“O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ontem, no limite do prazo, seu depoimento escrito à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, com respostas às perguntas feitas por parlamentares. O documento, de sete páginas, repete o argumento de que a decisão de segurar o inquérito da Operação Vegas, em 2009, fez parte de uma estratégia do Ministério Público Federal para permitir novas investigações. Mas não entra na guerra de versões entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre quem teria solicitado a paralisação do inquérito”
Para Gurgel, o “engavetamento de mais de dois anos foi uma estratégia”. Só não pensou ter sido também uma estratégia para Cachoeira continuar a delinquir.
E quem aproveitou a ilegal estratégia de Gurgel ? Com a palavra, o senador Demóstenes Torres, Fernando Cavendish, responsável à época pela construtora Delta e Carlinhos Cachoeira. Será que teriam coragem de dizer que foram prejudicados pelo engavetamento ?
Por evidente, a sociedade civil e a legalidade foram as principais vítimas do engavetamento.
Volto a afirmar, pela lei processual penal, Gurgel tinha o prazo de 15 dias para se manifestar. Levou dois anos.
Mais ainda, como descobriu Gurgel que outro inquérito (Monte Carlo) seria aberto? E foi aberto por requisição de dois promotores estaduais (nada a ver com o Ministério Público Federal) e em face de ilegalidade decorrentes de exploração de jogos eletrônicos ilegais. E o inquérito (Monte Carlo) foi instaurado anos depois da conclusão do inquérito da Operação Vegas. Pelo jeito, Gurgel tem bola de cristal.
Na resposta apresentada à CPI, o procurador-geral da República nada diz a respeito das trapalhadas feitas pela sua mulher quando entrou em cena como biombo para não atingir Gurgel. Para quem não sabe, ele era muito conhecido no Ministério Público Federal, pois fazia política associativa, interna. Não é, portanto, um diletante na arte de acordos políticos.
Só para lembrar, a subprocuradora sustentou, e foi desmentida pela direção da Polícia Federal, que houve pedido para “segurar” os autos. Ora, se fosse para ganhar tempo, o delegado pediria a volta dos autos para completar diligências. E ele não fez isso. Ao contrário, deu o inquérito por concluído.
Para usar uma expressão popular, não “cola a história” contada por Gurgel à CPI. E o delegado responsável pelo inquérito não iria concluí-lo para depois pedir ao procurador Gurgel, por meio de sua mulher, sentar em cima dos autos.
Abaixo, a notícia publicado, hoje, no Valor Econômico, por Maíra Magro, Yvna Sousa e Bruno Peres:
“O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ontem, no limite do prazo, seu depoimento escrito à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, com respostas às perguntas feitas por parlamentares. O documento, de sete páginas, repete o argumento de que a decisão de segurar o inquérito da Operação Vegas, em 2009, fez parte de uma estratégia do Ministério Público Federal para permitir novas investigações. Mas não entra na guerra de versões entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre quem teria solicitado a paralisação do inquérito”
A revista Veja ultrapassou todos os limites. Será desespero?
POLÍTICA
Jobim nega pressão de Lula em julgamento do mensalão
Agência Estado"O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu Jobim, questionado pelo Estado. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", reiterou.
Segundo a revista, Gilmar confirmou o teor dos diálogos e se disse "perplexo" com as "insinuações" do ex-presidente. Lula teria perguntado a ele sobre uma viagem a Berlim, aludindo a boatos sobre um encontro do ministro do STF com Demóstenes da capital alemã, supostamente pago por Cachoeira.
Ele teria manifestado preocupação com o ministro Ricardo Lewandowski, que deve encerrar o voto revisor do mensalão em junho, e adiantado que acionaria o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, ligado à ministra do STF Carmen Lúcia, para que ala apoiasse a estratégia de adiar o julgamento para 2013.
Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou "Veja". "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou.
Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer". Procurado pelo Estado, Pertence negou ter sido acionado para que intercedesse junto a Carmen Lúcia: "Não fui procurado e não creio que o ex-presidente Lula pretendesse falar alguma coisa comigo a esse respeito".
Não mudou nada na imprensa corrupta brasileira, deu na Veja é verdade e é repercutida por todos os jornais, mas o outro lado é sempre esquecido e a mentira vira verdade. Já vimos esse filme, com o dinheiro de Cuba, a aliança com as Farc e muitas outras histórias da Veja. Espero que o Civita esteja na CPMI para responder essas e outras questões.
Gilmar denuncia, em Veja, pressão feita por Lula
Gilmar denuncia, em Veja, pressão feita por Lula
Segundo a revista, ex-presidente teria tido encontro com o ministro do STF e insinuado que controlaria os rumos da CPI do Cachoeira; em troca do julgamento do mensalão, Lula teria prometido blindar Gilmar Mendes na comissão; o juiz viajou a Berlim acompanhado do senador Demóstenes Torres
26 de Maio de 2012 às 18:08
247 – Na edição que chega às bancas neste fim de semana, a revista Veja publica uma nova denúncia contra o ex-presidente Lula, ancorada num depoimento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. De acordo com a reportagem, assinada por Rodrigo Rangel e Otávio Cabral, Lula pressionou Gilmar a adiar a votação do processo do mensalão. Em troca, blindaria o ministro na CPI do caso Carlos Cachoeira.Segundo o relato da revista, Lula e Gilmar se encontraram no dia 26 de abril no escritório do advogado e ex-ministro Nelson Jobim. O que deveria ser um encontro de cortesia teria se transformado num episódio de pressão explícita. “É inconveniente julgar esse processo agora”, teria dito Lula a Gilmar, reivindicando que o processo do mensalão fosse decidido apenas após as eleições municipais de 2012. Em seguida, diante da reação pouco amistosa de Gilmar, Lula teria passado um recado. “E a viagem a Berlim?” Gilmar Mendes fez uma viagem recente a Berlim, onde se encontrou com o senador Demóstenes Torres (sem partido/GO). Carlos Cachoeira também foi à capital alemã, na mesma data, mas não se sabe se houve encontros dele com o senador e o ministro do STF.
Gilmar se sentiu pressionado e relatou a conversa à revista Veja, a quem disse ter considerado indecoroso o comportamento do ex-presidente da República. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse ele à revista. Gilmar afirmou ainda que viaja com frequência a Berlim, onde fez seu doutorado e onde também mora sua filha. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo”, teria dito ele a Lula.
Anfitrião do encontro, Nelson Jobim colocou panos quentes. Disse que não ouviu tudo o que foi tratado no encontro e a que a conversa se deu em “tom amigável”. Fica, portanto, a palavra do ministro Gilmar Mendes contra a do ex-presidente Lula, que, procurado por Veja, não se pronunciou.
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula
Nelson Jobim desmente a parceria Veja-Gilmar Mendes
Note-se que Jobim não é petista, muito pelo contrário. Filiado ao PMDB, tem muita proximidade com o alto tucanato, sobretudo com FHC e Serra. Além disso, já apoiou Gilmar Mendes em outros episódios.
O desmentido também veio de um veículo insuspeito de ser "petista" ou "lulista", o Estadão, que, pelo menos, deu-se ao trabalho de fazer jornalismo, e ouvir e publicar, sem truques, o testemunho de quem presenciou.
Eis o que publicou o Estadão (grifos meus):
Jobim nega pressão de Lula sobre STF para adiar julgamento do mensalão
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou hoje que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha pressionado o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a adiar o julgamento do mensalão, usando como moeda de troca a CPI do Cachoeira.
Reportagem da revista Veja publicada neste sábado relata um encontro de Lula com Gilmar no escritório de advocacia de Jobim, em Brasília, no qual o ex-presidente teria dito que o julgamento em 2012 é "inconveniente" e oferecido ao ministro proteção na CPI, de maioria governista. Gilmar tem relações estreitas com o senador Demóstenes Torres (sem partido, GO), acusado de envolvimento com a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
"O quê? De forma nenhuma, não se falou nada disso", reagiu Jobim, questionado pelo Estado. "O Lula fez uma visita para mim, o Gilmar estava lá. Não houve conversa sobre o mensalão", reiterou.
Segundo a revista, Gilmar confirmou o teor dos diálogos e se disse "perplexo" com as "insinuações" do ex-presidente. Lula teria perguntado a ele sobre uma viagem a Berlim, aludindo a boatos sobre um encontro do ministro do STF com Demóstenes da capital alemã, supostamente pago por Cachoeira.
Ele teria manifestado preocupação com o ministro Ricardo Lewandowski, que deve encerrar o voto revisor do mensalão em junho; e adiantado que acionaria o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência, Sepúlveda Pertence, ligado à ministra do STF Carmen Lúcia, para que ala apoiasse a estratégia de adiar o julgamento para 2013.
Jobim disse, sem entrar em detalhes, que na conversa foram tratadas apenas questões "genéricas", "institucionais". E que em nenhum momento Gilmar e o ex-presidente estiveram sozinhos ou falaram na cozinha do escritório, como relatou Veja. "Tomamos um café na minha sala. O tempo todo foi dentro da minha sala, o Lula saiu antes, durante todo o tempo nós ficamos juntos", assegurou.
Questionado se o ministro do STF mentiu sobre a conversa, Jobim respondeu: "Não poderia emitir juízo sobre o que o Gilmar fez ou deixou de fazer".
Procurado pelo Estado, Pertence negou ter sido acionado para que intercedesse junto a Carmen Lúcia: "Não fui procurado e não creio que o ex-presidente Lula pretendesse falar alguma coisa comigo a esse respeito".
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Em tempo: Lula não atendeu a revista Veja e não deu a menor importância para o que publicou a revista (que era abastecida pelo bicheiro Cachoeira). Sua assessoria disse que nem comentaria.
Pouco antes das eleições de 2006, a revista Veja chegou ao cúmulo de publicar contas falsas no exterior atribuídas a Lula. Sem qualquer confirmação, nem mesmo da fonte do boato (Daniel Dantas), que desmentiu.
Tudo que a Veja escreve repercute no O Globo Corrupções Ltda, mesmo sendo uma mentira fantasiosa ou seria verdade que Gilmar Mendes faz parte da quadrilha da Veja e do Cachoeira?
Lula pressiona Gilmar Mendes para adiar mensalão, diz Veja
Em troca, ex-presidente teria oferecido proteção ao ministro na CPI do Cachoeira
O Globo
RIO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão em troca de blindagem na CPI do Cachoeira. Segundo reportagem da revista Veja, Lula conversou com o ministro no dia 26 de abril, no escritório do ex-ministro da Justiça e ex-presidente do STF Nelson Jobim, em Brasília.
Nos bastidores da CPI, circula a história de que Gilmar Mendes teria viajado a Berlim, na Alemanha, com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em um avião cedido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. Como argumento para seu pedido, Lula teria dito que o mais correto seria julgar o mensalão após as eleições municipais de outubro. Além disso, teria contado que também iria conversar com outros ministros do Supremo.
- Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula - disse à Veja Gilmar Mendes, que confirma o encontro com Demóstenes em Berlim, mas diz que pagou todas as despesas e tem como comprovar.
Segundo a revista, Lula ainda teria dito ao ministro: “o Zé Dirceu está desesperado”. O ex-ministro da Casa Civil de Lula, na época do escândalo do mensalão, foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como o chefe da quadrilha.
A reportagem conta também que o Gilmar Mendes ainda ouviu de Lula a estratégia que usaria para fazer o mesmo pedido a ministros do STF. De acordo com a revista, Lula encarregaria o amigo Sepúlveda Pertence, chefe da Comissão de Ética Pública da Presidência, de conversar sobre o processo do mensalão com a ministra Cármen Lúcia. Sepúlveda é padrinho da indicação da ministra ao tribunal. Quando presidente, Lula foi responsável pela indicação de seis dos onze atuais ministros do Supremo.
Sobre o ministro José Dias Toffoli, Lula teria dito: “eu já disse ao Toffoli que ele tem que participar do julgamento”. A participação do ministro, um dos indicados por Lula, é uma dúvida, porque a namorada dele é advogada de Roberta Rangel, que atuou na defesa de três réus do mensalão.
À revista, Nelson Jobim confirmou o encontro no seu escritório, mas se limitou a dizer que a conversa foi em tom amigável. Lula não respondeu à Veja.
De acordo com a reportagem, Gilmar Mendes relatou a conversa com Lula esta semana ao presidente do STF, ministro Ayres Britto. Além das eleições municipais, o adiamento do julgamento do mensalão pode significar a prescrição de vários crimes do processo. Além disso, no próximo ano, os ministros Ayres Britto e Cesar Peluso, considerados propensos à condenação dos réus, estarão aposentados.
Nos bastidores da CPI, circula a história de que Gilmar Mendes teria viajado a Berlim, na Alemanha, com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em um avião cedido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. Como argumento para seu pedido, Lula teria dito que o mais correto seria julgar o mensalão após as eleições municipais de outubro. Além disso, teria contado que também iria conversar com outros ministros do Supremo.
- Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula - disse à Veja Gilmar Mendes, que confirma o encontro com Demóstenes em Berlim, mas diz que pagou todas as despesas e tem como comprovar.
Segundo a revista, Lula ainda teria dito ao ministro: “o Zé Dirceu está desesperado”. O ex-ministro da Casa Civil de Lula, na época do escândalo do mensalão, foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como o chefe da quadrilha.
A reportagem conta também que o Gilmar Mendes ainda ouviu de Lula a estratégia que usaria para fazer o mesmo pedido a ministros do STF. De acordo com a revista, Lula encarregaria o amigo Sepúlveda Pertence, chefe da Comissão de Ética Pública da Presidência, de conversar sobre o processo do mensalão com a ministra Cármen Lúcia. Sepúlveda é padrinho da indicação da ministra ao tribunal. Quando presidente, Lula foi responsável pela indicação de seis dos onze atuais ministros do Supremo.
Sobre o ministro José Dias Toffoli, Lula teria dito: “eu já disse ao Toffoli que ele tem que participar do julgamento”. A participação do ministro, um dos indicados por Lula, é uma dúvida, porque a namorada dele é advogada de Roberta Rangel, que atuou na defesa de três réus do mensalão.
À revista, Nelson Jobim confirmou o encontro no seu escritório, mas se limitou a dizer que a conversa foi em tom amigável. Lula não respondeu à Veja.
De acordo com a reportagem, Gilmar Mendes relatou a conversa com Lula esta semana ao presidente do STF, ministro Ayres Britto. Além das eleições municipais, o adiamento do julgamento do mensalão pode significar a prescrição de vários crimes do processo. Além disso, no próximo ano, os ministros Ayres Britto e Cesar Peluso, considerados propensos à condenação dos réus, estarão aposentados.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/lula-pressiona-gilmar-mendes-para-adiar-mensalao-diz-veja-5031778#ixzz1w1JLhIw0
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Perillo vem aí!
Governistas decidem convocar Perillo na CPI
Eugênia Lopes, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Os partidos aliados aceleraram o fechamento de um acordo para aprovar apenas a convocação do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, na reunião administrativa prevista para terça-feiraO argumento dos aliados para restringir a convocação ao governador tucano é que Perillo está envolvido “até a alma” no esquema de Cachoeira. A situação do governador ficou ainda mais complicada depois do depoimento do ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez, que apresentou versão diferente da de Perillo para venda da casa do governador, onde Cachoeira foi preso.
A avaliação dos governistas é que tanto Agnelo quanto Cabral não aparecem envolvidos diretamente com o contraventor nas investigações deflagradas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. Daí serem desnecessárias as convocações.
“Qual foi o envolvimento do Agnelo?”, pergunta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da CPI. “O Sérgio Cabral nem foi citado em nenhum dos episódios”, defendeu o petista. O mesmo não ocorre, segundo avaliação dos aliados, em relação a Perillo, que a cada dia fica mais enredado com os negócios irregulares feitos pela quadrilha comandada pelo contraventor.
A estratégia montada pelos governistas é votar cada requerimento de convocação separadamente. O relator Odair Cunha (PT-MG) já avisou à oposição que não vai aceitar que os pedidos de convocação sejam votados em bloco na sessão de terça-feira. O argumento é que a CPI está analisando condutas individuais dos governadores e, por isso, não há motivos para fazer uma votação conjunta.
Suplente na CPI e aliado do governador Cabral, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) apresentou requerimento para convocar o governador de Tocantins, o tucano Siqueira Campos. A ideia é acuar ainda mais a oposição, que já está obrigada a passar pelo desgaste de defender Perillo. O nome de Siqueira Campos surgiu em grampos na Operação Monte Carlo. Como a Delta tinha interesse em fechar contratos no Estado, Cachoeira teria oferecido benesses aos aliados do governador tucano.
Mais do que nunca a tática da imprensa corrupta brasileira é confundir o leitor e o eleitor com reportagens truncadas e tendo como a máxima de que todos são corruptos na CPMI e, portanto, é melhor deixar tudo como está. Nós não queremos isso e, sim, a verdade. Se Agnelo Queiroz é corrupto, ele que se lixe e perca o cargo de governador e vá para a cadeia, mas nós queremos saber, também e muito, sobre Perillo, Demóstenes, Cabral, Serra, Aécio, do procurador procurado e suas medidas estranhas. Queremos com toda força desse mundo saber do envolvimento da revista Veja nessa formação de quadrilha, com seu Policarpo, seu Civita, seu Demóstenes e seu Cachoeira. Queremos a verdade. Não queremos a fuga empreendida pela imprensa corrupta brasileira. Queremos saber do envolvimento do O Globo Corrupções Ltda com as denúncias manipuladas da Veja. Caso nada seja feito, vamos tocar fogo no país, vamos às ruas, vamos fazer pior do que os simples "caras pintadas". Vamos às ruas para exigir a verdade e vamos dar o troco nas urnas.
Alvo não é mais o Cachoeira
clique no endereço e leia o jornal da comunidade.
http://comunidade.maiscomunidade.com/revista_virtual/6/1438
Parlamentares e partidos que participam da comissão parlamentar de inquérito tentam atingir adversários e blindar aliados e acabam esquecendo que o alvo da investigação é o contraventor Carlinhos Cachoeira e quais deveriam ser os objetivos das investigações
Tamanho da Fonte LEA QUEIROZ
cqueiroz@jornalcoletivo.com.br Redação Jornal da Comunidade
cqueiroz@jornalcoletivo.com.br Redação Jornal da Comunidade
O deputado federal paranaense Fernando Franceschini (PSDB) tem como alvo preferencial o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Ex-delegado de polícia, o parlamentar soube que, por diversas vezes, a quadrilha de Carlinhos Cachoeira teria violado seu e-mail, mas insiste em atrelar o bicheiro ao GDF, visto que na época da violação o deputado investigava contratos do governo de Agnelo. Franceschini chegou a denunciar o governador brasiliense por enriquecimento ilícito e até a pedir a cassação do petista.
O deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP), um dos principais articuladores da base governista na CPI, roubou a cena durante sessão da CPI do Cachoeira, ao expressar por meio de um torpedo (mensagem via celular) seu empenho em blindar o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que corre risco de ser convocado a depor na comissão. “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)”, dizia a mensagem.
No entanto, Vacarezza não contava com o olhar atento das lentes de um cinegrafista que flagrou o envio de torpedo do petista ao peemedebista em plena sessão. O caso repercutiu na imprensa nacional e o petista teve que se explicar aos companheiros de partido e, principalmente, ao PMDB, sob o risco de ter sua participação substituída na CPI. Apesar do tumulto, o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto, afirmou que Vaccarezza permanece na comissão.
A ação de Vacarezza reforça as suspeitas de um acordo de blindagem entre o PMDB e o PT. A Delta Construções, um dos alvos da CPI, possui vários contratos com os governos do Rio de Janeiro e Federal. O ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, é amigo pessoal de Cabral.
Um dos que está pouco se importando com Cachoeira é o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL). Visivelmente empenhado em levar a cabo sua vingança contra a revista Veja, que seria uma das incitadoras da repercussão que deu início a seu processo de impeachment e consequente renúncia da presidência, há 20 anos, o senador não esconde a mágoa. Collor defendeu em Plenário a convocação do jornalista Policarpo Júnior, chefe da sucursal da Veja em Brasília, e do dono da publicação, Roberto Civita, para que prestem depoimentos à CPI. O parlamentar alega que é preciso esclarecer a relação de mais de 10 anos do jornalista com Cachoeira, bem como a utilização do contraventor pela Veja a fim de “obter informações e lhe prestar favores de toda ordem”.
A bancada do PT endossa o pedido de Collor sob o pretexto de investigar se profissionais da imprensa estariam cometendo crimes a partir da relação com criminosos. Conversas de bastidores dão conta de que o ex-presidente Lula, teria orientado o PT a atingir a revista com a CPI, pois assim desmontaria acusações que recaem sobre seu governo, a exemplo do mensalão.
Entre os argumentos contrários ao requerimento de Collor e do PT estiveram o caráter de perseguição e revanchismo conferido à convocação do jornalista e do dono da Veja, bem como foi considerado uma afronta à Constituição e ao exercício do jornalista em seu caráter investigativo e de relacionamento com as fontes. O requerimento para atingir a Veja partiu de um presidente acusado de corrupção e por representantes do partido acusado de operar o mensalão. A convocação não obteve êxito.
No entanto, o PT não quer só atingir a revista, mas também quer desacreditar e desmoralizar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, justamente para comprometer o julgamento dos mensaleiros.
Outro petista membro da CPI, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), foi um dos que defendeu que a subprocuradora Claudia Sampaio, esposa de Gurgel, deveria ser convocada para prestar esclarecimentos sobre por que ficou um ano sem investigar as ligações de Cachoeira com o senador Demóstenes Torres. O parlamentar argumentou que se o povo goiano soubesse antes das informações hoje reveladas sobre Demóstenes talvez ele não teria sido eleito senador. O Supremo Tribunal Federal (STF) saiu em defesa do procurador-geral e a estratégia de tentar atacar Gurgel repercutiu negativamente para a CPI.
Casal Iris mira em Perillo
Também integrante da CPI mista, a deputada Íris de Araújo (PMDB) tem como alvo principal seu adversário político o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Casada com o ex-governador de Goiás, Iris Rezende (PMDB), ela promete ser um calo no sapato de Perillo. Entre as primeiras providências na CPI, ela solicitou investigação de contas bancárias de Perillo, Demóstenes e Cachoeira no exterior.
O casal Iris é o maior rival político de Perillo. Iris Rezende disputou e perdeu para ele a última eleição para o governo goiano, em 2010. A grande influência de Demóstenes no estado também ameaçava o poderio da dupla que agora aposta na derrocada dos dois.
Demóstenes foi um dos mais complicados com as operações que investigam a atuação da quadrilha do contraventor. Sua relação com Cachoeira veio à tona e, como preço, ele já pagou com a saída do partido, o DEM, e procura se defender perante o Conselho de Ética do Senado e à Justiça. A cassação é uma questão de tempo.
Ao colher depoimento do ex-vereador de Goiás Wladimir Garcez, apontado como um dos principais auxiliares de Cachoeira, o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), foi acusado de direcionar as perguntas para prejudicar o governador Perillo (PSDB). Segundo os tucanos Fernando Franceschini (PR) e Carlos Sampaio (SP), o relator fazia perguntas mais amenas quando se tratava da Delta nacional e do governador Agnelo, mas era contundente e incisivo com perguntas relacionadas ao governador de Goiás.
O petista Odair Cunha fez uma série de perguntas ao ex-vereador sobre o envolvimento da quadrilha de jogo ilegal de Cachoeira com o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, mas fez somente uma pergunta sobre a relação do bicheiro com o governador do DF.
Como integrante de um dos partidos com menor representação na CPI, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) vem buscando chamar a atenção, mas ainda não disse a que veio. Ele tem cobrado maior acesso aos documentos sigilosos que estão sendo analisados. Reclama da falta de estrutura e também questiona os rumos que a CPI está tomando. Apesar das reclamações, o parlamentar ainda não demonstrou ter um foco preferencial de atuação, no entanto afirmou que nada justifica a demora na convocação de governadores e na quebra do sigilo da Delta nacional.
O deputado federal Luiz Pitman (PMDB-DF) pode manifestar alguma tendência a desfavorecer o governador Agnelo Queiroz visto que rompeu com o petista após ser demitido de seu secretariado no ano passado. Segundo alguns colegas de partido, Pitman teria se reaproximado de Agnelo, mas se ressente por ter sido preterido. A mágoa pode vir a falar mais alto.
Atiradores e alvos
Linha de atuação e objetivos de integrantes e outros políticos na CPI do Cachoeira
• Deputado federal Fernando Franceschini (PSDB-PR)
Atingir Agnelo Queiroz
• Deputado federal Cândido Vaccarezza
(PT-SP)
Proteger o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ)
• Senador Fernando Collor (PTB-AL)
Vingança contra a revista Veja (Policarpo Júnior e Roberto Civita) e contra os poderes constituídos representado pelo procurador-geral Roberto Gurgel
• PT
Desmoralizar revista Veja e o procurador-geral Roberto Gurgel por causa do mensalão
• Deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
Ataque ao procurador-geral Roberto Gurgel por meio de convocação da esposa dele, a subprocuradora Claudia Sampaio, e ataque à revista Veja
• Deputada Federal Íris de Araújo (PMDB-GO)
Atacar os adversários políticos governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e senador Demóstenes Torres (ex-DEM)
• Deputado Federal Odair Cunha (PT-MG)
Atingir o PSDB ao atacar o governador Marconi Perillo
• Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)
Ataque à estrutura da CPI e condução dos trabalhos
• Deputado federal Luiz Pitman (PMDB-DF)
Mágoa do governador Agnelo Queiroz (PT-
DF)
• PSDB
Ataque ao deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e ao governador Agnelo
• Deputado federal Anthony Garotinho
(PR-RJ)
Não é membro da CPI, mas aproveitou para atacar o adversário político, governador Sérgio Cabral (PMDB) em seu blog
• Lula
Atingir o procurador-geral Roberto Gurgel, enfraquecer o julgamento do mensalão, destruir o desafeto e governador Marconi Perillo e colocar a Veja no centro da crise
Protógenes também vira alvo
O PSDB, por meio do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), tentou impedir a participação do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) como integrante da CPMI. Ele alegou que Protógenes tem ligações com o grupo de Carlinhos Cachoeira e, por isso, seria “direta e pessoalmente interessado na investigação”. Uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo indicou a proximidade de Protógenes com Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá, durante as investigações da Operação Satiagraha, comandada pelo deputado do PCdoB, que é delegado da Polícia Federal. O pedido do senador para que Protógenes fosse impedido de participar da CPMI não foi aceito pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
O deputado Protógenes se defendeu alegando que foi o autor do pedido de investigação da CPI do Cachoeira e que teria todo direito de fazer parte dela.
Mesmo sem estar como membro da CPMI, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) aproveitou a repercussão para atingir o adversário político, governador Sérgio Cabral (PMDB) ao publicar em seu blog fotos do governador e parte de seu secretariado em Paris com o dono da Delta, Fernando Cavendish. A Delta está no centro das investigações acusada de fazer parte do esquema controlado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira.
A sociedade brasileira testemunha a transformação da CPMI do Cachoeira em um palco de guerras pessoais e partidárias, e assim como seu inspirador, o Carlinhos Cachoeira, assiste de camarote a guerra de interesses que se sobrepõe ao interesse da Nação.
O racismo é tão grande na televisão e de resto em toda a mídia brasileira, que na novela "Avenida Brasil", ambientada no subúrbio do Rio de Janeiro, não tem negros. O time de futebol do "Divino" é composto apenas de jogadores brancos. Os mocinhos do time são brancos e fazem parte da história, mas os negros sumiram do time e do bairro. Nem os bandidos eram negros. Nós da Globo não somos racistas, nós queremos é o "apartheid". É preciso ter estômago!
Veja na postagem abaixo, suas ações corruptas. Partido de ladrão ou é do PSDB ou do DEM, mas esses partidos têm o apoio da mais corrupta das instituições brasileiras, a imprensa, com grande destaque para a Globo e a Veja
Deputado Brunelli
Ex-deputado Site: http://www.brunelli.com.br ________________________________________________ |
Nome completo: Rubens César Brunelli Júnior
Naturalidade: São Paulo (SP)
Data de nascimento: 20/02/1970
Filiação: Doriel de Oliveira
Ruth Brunelli de Oliveira
Profissão: Advogado
Cargos políticos ocupados: Suplente de deputado distrital entre 1999 e 2001
Mandatos eletivos: Deputado distrital entre 2003-2006, está em seu segundo mandato
Partido político: Democratas (DEM)
Filiações partidárias anteriores: PP
Atividades partidárias: Membro da Executiva do PP, entre 2003 e 2005. Atualmente é integrante da Executiva Regional do DEM do Distrito Federal
Atividades profissionais e cargos públicos: Diretor Comercial da Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB)
Estudos e graus universitários: Administração de Empresas e Direito
Atividades parlamentares: Integrante da Comissão Especial que elaborou projeto de lei regularizando o funcionamento dos templos evangélicos em áreas residenciais no DF. Três vezes presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na legislatura 2003/2006. Foi ainda presidente da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC). Na atual legislatura, 2007/2010, foi eleito para integrar a Mesa Diretora da Câmara Legislativa, exercendo a função de Segundo Secretário para 2007/2008. Atualmente é o corregedor da Câmara, eleito para o biênio 2009-2010.
Atividades sindicais, representativas de classe e associativas: Nenhuma
Condecorações: Moção de Louvor concedida ao deputado pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, pela defesa do povo evangélico no Distrito Federal
Leis de sua autoria aprovadas:
Lei 3.940/2007 Dispõe sobre a inclusão, na parte diversificada do currículo do ensino médio e fundamental da rede pública e particular de ensino do Distrito Federal e nos cursos de formação de professores, de estudos sobre direito e cidadania.
Lei 3.305/2004 Inclui no calendário comemorativo do Distrito Federal os seguintes eventos: Torneio Arimatéia de Futsal; Congresso de Mocidade da Assembléia de Deus de Taguatinga – COMADT; Congresso de Mocidade da Assembléia de Deus do Gama – COMADEG
Lei 3.358/2004 Dispõe sobre os Serviços de Verificação de Óbitos no Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.336/2004 Dispõe sobre o cadastramento e a fiscalização dos prestadores de serviço de chaveiro e de instalador de sistemas de segurança.
Lei 3.405/2004 Dispõe sobre a instalação de banheiros públicos em bancos, empresas de crédito e empresas que trabalham com crediário no Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.651/2005 Dispõe sobre a coleta, destinação final e reutilização de embalagens, garrafas plásticas e pneumáticos
Lei 3.579/2005 Dispõe sobre a criação do programa para utilização de gás natural para o serviço de transporte de passageiros - táxi e outros veículos, na forma que especifica e dá outras providências.
Lei 3.216/2003 Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.200/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Convenção Nacional da Igreja Apocalipse Pentecostal – IAP; Festa dos Tabernáculos da Igreja Batista Independente de Brasília (Ceilândia Sul); Festividade Show Hip Hop Gospel, promovido pela Associação Beneficente Vencedores; Convenção da Associação Missionária Evangélica da América do Sul – AMEAS.
Lei 3.242/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Festividade da Ig. Pentecostal Missão da Fé;
Congresso Regional de Igrejas em Células no Governo dos Doze; Congresso Nacional de Igrejas em Células noGoverno dos Doze; Congresso Internacional de Igrejas em Células no Governo dos Doze; Festividade P-Norte para Cristo.
Lei 3.532/2005 Fica instituída a obrigatoriedade da utilização de informativos impressos em braile em todos os locais de uso público e coletivo do Distrito Federal, de forma a atender às necessidades sociais do portador de deficiência visual.
Lei 3.243/2003 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal as seguintes festividades: Encontro dos filhos de Deus; Culto da Independência da Igreja de Deus; Congresso do Ministério Evangélico Mais que Vencedores; Convenção da Igreja Cruzada Cristã Pentecostal; Congresso das Mulheres Virtuosas
Lei 3.422/2004 Fica denominado Praça da Bíblia o logradouro público que específica.
Lei 3.536/2005 Inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal a Festividade que específica. FACITA - Feira de Amostra do Comércio e Indústria de Taguatinga
Lei 3.684/2005 Dispõe sobre a obrigatoriedade da inspeção qüinqüenal de segurança global nos edifício do Distrito Federal
Lei 3.585/2005 Dispõe sobre a obrigatoriedade de equipar com desfibriladores cardíacos semi-automáticos externos, os locais que menciona e dá outras providências.
Lei 3.593/2005 Dispõe sobre a autorização para o atendimento de idosos em creches, regulamenta e estabelece parâmetros técnicos e dá outras providências.
Lei 3.509/2004 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal a Festividade que Especifica. Congresso Nacional Evidentes Brasil, realizado anualmente no mês de abril, pela Associação Ministério Cantares.
Lei 3.539/2005 Inclui no Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal a Festividade que especifica. Congresso da Visão, realizado anualmente no mês da Semana Santa pela Associação Comunidade Integrada.
Lei 3.540/2005 Altera a Lei nº 3216, de 5 de novembro de 2003, que dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências.
Lei 3.512/2004 Dispõe sobre a aplicação do convênio ICMS 140, de 10 dezembro de 2004, e dá outras providências. CONFAZ
Lei 3.658/2005 Altera a ementa e os dispositivos do art. 1º, §§ 1º, 2º, 3º; art. 2º; art. 3º; art. 4º, incisos I e IX; e art. 5º da Lei nº 3.593, de 27 de abril de 2005, que “dispõe sobre a autorização para o atendimento de idosos em creches, regulamenta e estabelece parâmetros técnicos e dá outras providências.
Lei 3.740/2006 Cria adicional pecuniário por sessão extraordinária e da outras providências - servidor daCLDF, convocados pelo Executivo
Lei 3.802/2006 Dispõe sobre prevenção ao uso e atenção ao usuário de álcool e outras drogas de abuso. (Clínicas Populares p/ dependentes químicos)
Lei 3.834/2006 Permite a instalação de grades nas áreas comuns e de pilotis dos blocos residenciais e de lote residencial situados no Condomínio Santos Dumont na cidade de Santa Maria, RA XIII, e dá outras providências.
Lei 3.841/2006 Cria o Programa de Prevenção Precoce da Fibrose Cística do Pâncreas e dá outras providências.
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